E é hora da ceia, todo mundo na expectativa de comer, a mesa posta, aí aquele parente evangélico pede para dizer umas palavrinhas rápida a respeito do verdadeiro significado de Natal. Meu amigo, são duas horas, ele com os olhos fechados a orar por todos, as crianças impacientes, você olhando para o pãozinho de queijo doido para devorar, e ele a falar do nascimento de Cristo, da Bíblia. Quando acaba, você sorrir certo que vai comer, mas sua tia católica fervorosa, com ódio do crente, doida para rebater, começa a rezar uma Ave Maria. Pronto, uma briga divina. Você olha para sua prima alternativa, na hora da reza e começa a imaginar, só falta ela incorporar a pomba-gira aqui. Esse é o verdadeiro espírito de Natal, a disputa familiar é intensa.