Me chamou atenção essa organização chamada “Juízes para Democracia” que ontem deu apoio a “Brigada Antifascistas”. A “AJD-RN”, até por ter um número reduzidíssimo de associados, não representa a magistratura do Estado e, portanto, a nota publicada não combina, não se harmoniza e nem propaga a posição dos magistrados potiguares, que são lúcidos. Procurei saber do presidente da AMARN Herval Sampaio se a Associação apoiava a nota dos “Juízes para Democracia”, a resposta foi categoricamente não, ressaltando inexistir qualquer relação entre ambas associações e que a AMARN é representada sempre por seu Presidente ou um de seus Vices Presidentes, sendo as posições da Associação conhecidas de toda a sociedade. O magistrado questionado da conduta do movimento respondeu: “Eventual falta funcional praticada deve ser investigada por quem detém essa prerrogativa e se porventura um dos associados também for da AMARN, esta fará sua defesa acaso solicitado, mas sem qualquer vinculação com a AJD. Como presidente da AMARN, entendo que a posição da magistratura que represento é continuar produzindo durante o período de crise (somos um dos Tribunais mais produtivos do País, na categoria pequeno porte, durante o isolamento social) e não vamos entrar em questões políticas-ideológicas que nada agrega ao Poder Judiciário nesse momento”. Seria muito interessante a divulgação dos nomes desses magistrados, até porque tem uma investigação em curso a respeito da conduta desse “Brigada Antifascistas” e pode cair na mão de alguém desse grupo de juízes.