Em meio a tantas pesquisas com cenários assustadores sobre a COVID-19, a Cooperativa Médica do RN - Coopmed-RN realizou um estudo matemático, elaborado pelo professor Augusto Macedo, com uma “Perspectiva Matemática do Avanço da COVID-19 no Rio Grande do Norte”. O estudo apresenta uma realidade próxima da que está acontecendo no Estado, mas totalmente divergente da pesquisa divulgada pela Sesap/RN e que o RN ainda na Fase 1 da pandemia.

De acordo com o estudo da Cooperativa, a forma equivocada da pesquisa apresentado pela Secretaria foi que a contaminação se manteve constante, quando na realidade a contaminação ela não é permanente e com o passar do tempo, tende a cair. Para o prof. Augusto, um aspecto importante na evolução da pandemia viral é a impossibilidade de termos um crescimento exponencial permanente. “A taxa de infeção começa com um valor pequeno de poucos infectados, sem seguida cresce, podendo atingir valores altos, porém com a redução dos susceptíveis, essa taxa diminuirá ao longo do tempo”, explica. O matemático ressalta que quando a contaminação atinge o pico, o número de infectados continua crescendo, sendo que em ritmo cada vez menor. “É importante que as medidas preventivas adotadas não deverão ser abandonadas imediatamente após o pico”, diz Augusto Macedo. Para o presidente da Coopmed, Dr. Victor Vinícius, a pobreza dos dados de campo e a sua irregularidade, devido a grande dificuldade na realização dos testes, traz um imenso problema para gestão de leitos e a aquisição e uso de insumos como os EPI's. “Pelo nosso estudo ficou claro que ainda não atingimos o pico, estamos ainda na Fase 1, e para uma entidade que lida com a terceirização de serviços médicos, essa pesquisa serve para reforçar nosso compromisso com o profissional que atua pela Cooperativa, no que tange a sua segurança na execução dos contratos”, destaca. O estudo orienta redobrar os cuidados com os médicos, uma vez para os meses de maio, junho e julho a demanda irá aumentar, e muitos profissionais serão afastados