Cego em tiroteio
O secretário adjunto de saúde, Petrônio Spinelli, é um solitário isolado no pandêmico caos do governo do estado na gestão da crise do coronavírus.
Petrônio pelo menos tem disposição, chega cedo e sai tarde da secretaria, tenta juntar os cacos da desorganização. Quando ele olha para Fátima Bezerra e Cipriano Maia, enxerga um vazio de ideias e soluções.
Tudo é lento na parte administrativa da secretaria de saúde, já o governo tem muita vontade de espalhar notícias que ainda estão no papel, longe da realidade. Petrônio tenta administrar essa bagunça, mas sozinho não tem êxito.
Cipriano não aparece todos os dias no trabalho, passa pouco tempo na secretaria, mas conta com o prestígio e admiração da governadora Fátima Bezerra.
Petrônio permanece na secretaria porque o todo-poderoso Raimundo Alves, o Raimundinho, secretário-chefe do Gabinete Civil, prometeu que num futuro próximo Petrônio vai assumir a pasta, resta só combinar com a “chefa” Fátima Bezerra.
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