O Governo do Rio Grande do Norte de celebrou um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para criação de forças-tarefas de combate a organizações criminosas em território potiguar. O documento foi assinado na manhã desta terça-feira (19), em Brasília. O acordo envolve ações junto com as secretaria de Segurança e de Administração Penitenciária.
Segundo o secretário de Segurança do RN, coronel Francisco Araújo, as forças-tarefas a serem implementadas no Rio Grande do Norte proporcionarão integração entre as instituições de segurança federais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com as forças estaduais - Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto Técnico-Científico de Perícia e Polícia Penal.
"A sociedade é quem será a grande beneficiada, pois contará com ações de inteligência, prevenção e de combate cada vez mais eficientes contra o crime organizado”, disse.
O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado tem como objetivo reduzir os indicadores de crimes praticados por membros de organizações criminosas, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, roubos a bancos, cargas e veículos.
Segundo o ministro, SUSP significaria Sistema Único de Segurança Pública - em uma clara referência ao funcionamento do Sistema Único de Saúde. Os primeiros estados a aderirem ao plano foram o Rio Grande do Norte e o Ceará, ambos de forma voluntária.
“Precisamos avançar e avançar rápido. Por isso a importância da implementação desse plano que carrega o nome do SUSP: o Sistema Único de Segurança Pública, que demanda de todos nós que atuamos na gestão, na operação, no planejamento, na construção de políticas públicas baseadas em quatro princípios: atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada”, afirmou o Mendonça durante cerimônia de assinatura dos acordos de cooperação.
Segundo o governo, as forças-tarefas terão como linha de atuação a busca pelo isolamento de líderes de organizações criminosas no sistema prisional, a prevenção e a repressão da criminalidade violenta praticada por esses grupos, a descapitalização das facções, com foco no bloqueio de bens e valores, além da venda antecipada desses bens.
Fonte: G1 RN.