Depois da Jihad do síndico do Porto Brasil, todos os biquínis 👙 da Fio a Fio das moradoras foram confiscadas, a ordem foi usar burca. A única cor permitida foi o preto, as mulheres ficaram apenas com os olhos do lado de fora.
Para frequentarem a prainha ou a piscina usavam a vestimenta, acabou o charme, não dava mais para ver nada. O condomínio ficou triste, sem cor, sem paquera e azaração.
Tinha uma moça que foi passar o final de semana no muquifo que tem depois da Faixa de Gaza, o Vila Imperial. Seus olhos brilhavam, eram grandes, vivos, expressivos, falavam.
Ela viu Tício, os dois cruzaram os olhares, as pernas tremeram, corações a palpitarem, os dois sentiram a mesma coisa, porém Ticio não sabia se a moça era realmente tão bela como o olhar deixou transparecer.
A moça desapareceu no meio daquelas mulheres de burca, todas iguais. Tício passou dois dias procurando por aqueles olhos brilhantes, de mel 🍯, o desejo floresceu. Nosso herói estava se sentindo vivo, ativo, com as engrenagens fervilhando.
Sábado à noite, naquele jardim próximo ao Vila Real, Ticio encontrou a menina do olhar penetrante. Os dois ficaram paralisados. Não podiam se aproximar porque a Guarda Revolucionária do Porto Brasil estava policiando qualquer contato físico. O síndico também tinha instalado câmeras por todo o condomínio.
Desceram a ladeira, foram para aquela mata, só a lua de testemunha, ele beijou a moça na boca, explorou o pescoço, ela ficou arrepiada. Não tinha ninguém perto, quando ele começou a tirar a burca que ela usava foi descobrindo um corpo perfeito, linda, tudo maravilhosamente em seu lugar, apesar dos 35 anos.
Ela estava com muita vontade, desejo, também partiu para o ataque. Um pegava no outro, ela já sem burca, apenas uma calcinha e um sutiã sexy. A coisa era tão quente, com tanta vontade, que poderia ter um abalo sísmico, terremoto e fazer o condomínio cair.
Ele estava tirando a roupa, o mundo estava parado, o ar deixou de ventar, o mar fez silêncio, o único som era emitido pelo gemido da moça dos olhos de mel.
Era amor para muitas horas, a paisagem aplaudia a pegação, que acertada, o momento seria eternizado pelo prazer proporcionado naquele momento de puro instinto, era desejo aflorado no ato quase animal.
Tudo estava indo bem até a aparição da raposa que partiu para cima do casal. Esse foi o dia que a mulher correu só de calcinha pelo Porto Brasil, o rapaz estava com a cueca 🩲 nas canelas. Os gritos acordaram os moradores. Que assistiram cada um indo para sua casa só com a roupa íntima.
Até hoje o síndico do Porto Brasil assiste a moça dos olhos de mel correndo 🏃♀️ de calcinha pelo condomínio pelas câmeras do circuito interno que ficaram gravadas. Ele está propenso devolver os biquínis da Fio a Fio que foram confiscados.