Os procuradores que eram da Lava Jato enviaram um ofício ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Procuradoria Geral da República e ao Conselho Nacional do Ministério Público no qual negam qualquer ato de investigação sobre a conduta de autoridades com foro por prerrogativa de função, incluindo ministros do STJ.
De acordo com as informações publicadas pela CNN Brasil e reproduzidas por outros veículos de imprensa, procuradores como Deltan Dallagnol e Diogo Castor de Mattos teriam, em trocas de mensagens apreendidas na operação Spoofing, sugerido pedir à Receita Federal uma análise patrimonial dos ministros que integram as turmas criminais do STJ, sem que houvesse, para tanto, autorização do Supremo Tribunal Federal.
“Em todos os casos [de investigação] em que foram identificados elementos de informação concretos relacionados a autoridades com prerrogativa de foro, foram feitas as devidas comunicações às autoridades competentes –sem exceção”, disseram os procuradores.
Os documentos são assinados pelos procuradores da República Deltan Dallagnol, Antonio Carlos Welter, Orlando Martello, Januário Paludo, Athayde Ribeiro Costa, Diogo Castor de Mattos, Julio Carlos Motta Noronha, Laura Gonçalves Tessler, Paulo Roberto Galvão de Carvalho e Roberson Henrique Pozzobon.
Poder 360