Não existe vida sem redes sociais, qualquer coisa só acontece de fato se for registrado no Instagram. Esse é o lema de quem vai escondido para a Lagoa do Bonfim.
Em outros contos vamos falar da vida diurna nos finais de semana no novo paraíso de Natal, agora vamos focar na rotina clandestina do "Bonfim".
Se tem algo que não é status nas farras realizadas na lagoa são os aparelhos de celular. Utensílio proibido quando o assunto é orgia. Fotos não são bem vindas.
Em compensação, não existe festa sem Gin, as mulheres enlouquecem. É a bebida do fogo. Os homens, além do whiske, também bombam com Viagra. É só ligar a caixa de som no bluetooth e vamos dançar a Pisadinha (quase que um hino para quem gosta da cachorrada).
Festa de verdade, à noite, na maior doideira, as moças tiram a parte de cima do biquíni, ninguém é de ninguém. Quer dizer, nesse ambiente, ainda impera o modo antigo, homens ficam com mulheres e mulheres com homens.
Diferente dos passeios durante o dia que tem ostentação de comidas, à noite, nesse tipo de farra, no máximo tem amendoim sem nenhuma flash ou registro.