A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN) firmou novo contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) visando normalizar a situação após a suspensão do trabalho médico nos Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 da SMS por falta de profissionais.
A expectativa é que, a partir da segunda-feira (7), os três Centros Covid-19 da capital estejam com três médicos, cada, para atender os pacientes no horário das 8h às 14h.
O valor do plantão por hora foi ajustado, saindo de R$ 250 para R$ 133. De acordo com a SMS, os valores dos plantões precisaram ser reajustados por questões orçamentárias.
No ano passado, por exemplo, a partir de julho, o valor por hora trabalhada saiu de R$ 133 para R$ 250, o que poderia chegar a R$ 2 mil em plantões de 8h.
O valor era igual ao praticado para médicos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mas superior em relação aos pagos aos médicos das Unidades de Pronto-Atendimento, que era de R$ 133/hora. O maior valor para os médicos dos Centros Covid-19 era possível, segundo o secretário George Antunes, graças ao recurso específico destinado para a implantação desses espaços, instituídos pela Portaria nº 1.445/ de 29 de maio de 2020, do Governo Federal, em virtude do pico da pandemia de Covid-19, que provocou aumento no número de atendimentos, reflexo da alta de casos de infecção pelo novo coronavírus.
Para o presidente da Coopmed-RN, Victor Vinícius de Almeida Ferreira, houve uma carência de profissionais na carta de especialistas da Cooperativa, o que gerou a dificuldade no fechamento das escalas.
Os motivos foram os mais diversos, como a escassez no mercado, o cansaço mental por conta da pandemia, questões pessoais e em casos específicos, até a insatisfação pela mudança dos valores pagos.
*Com informações da Tribuna do Norte