Depois de um estouro na quantidade de faculdades e centro universitários, o setor entrou em uma crise gigante em Natal.
As faculdades viviam do FIES, era dinheiro entrando jorrando, não se preocuparam com a realidade, os alunos que pagavam a mensalidade. Como era tudo muito fácil, não teve planejamento. Com a crise do FIES, acabou a fonte milagrosa.
A falta de perspectiva para os formados também fez aumentar a crise. O curso de Direito perdeu o glamour, ser formado na área deixou de ser uma profissão valorizada, tem muita gente encostada e ganhando pouco mais que um salário mínimo. Administração, Marketing, Enfermagem, Publidade, nada tem uma garantia de futuro próspero. Até engenharia, um dos melhores cursos para formação, o mercado minguou. Odontologia perdeu muito o brilho.
Instituição que tinha 6 mil alunos, hoje amarga pouco mais de mil alunos. Teve universidade que caiu de 30 mil alunos para pouco mais de 10 mil.
Dando lucro apenas o curso de medicina, mas só a UNP tem. Esse, mesmo custando R$ 9.700, tem concorrência enorme para entrar. Médico, por enquanto, tem emprego garantido.