O Ministério Público do RN quer ser mesmo o dono da verdade. Em Mossoró, o promotor de Justiça Rodrigo Pessoa de Morais assinou uma recomendação para que a Prefeitura local passe a exigir um comprovante de vacina para a entrada em locais públicos e privados.
É uma recomendação, claro. Não tem poder de lei. Mas é curioso a forma autoritária que o MP faz a "sugestão". Parece até uma ordem. "Fica concedido o prazo de 72 horas para que seja encaminhada resposta por escrito ao Ministério Público acerca da adoção das medidas constantes desta recomendação", aponta o texto publicado no Diário Oficial do Estado.
Na argumentação do texto, inclusive, há outras exigências do MP a gestão municipal, como, por exemplo, que "neste momento de expansão da transmissão da variante Ômicron no Brasil, nenhum evento de massa deve ser autorizado sem as garantias sanitárias e sem um rigoroso processo de controle e fiscalização, a ser realizado pelas autoridades públicas, bem como as empresas/instituições responsáveis pela organização destes eventos".