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Presidente da Câmara diz que sistema eleitoral é “referência” e critica tensionamentos

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (28/4), que o sistema eleitoral brasileiro é uma “referência”. Segundo o parlamentar, manifestações no sentido contrário, que relativizam a lisura do processo eleitoral, corroboram para “colocar em dúvida a legitimidade de todos os eleitos em todas as esferas”.

A manifestação ocorreu por meio das redes sociais do deputado, em um claro recado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que voltou a questionar a segurança dos resultados eleitorais, causando novo atrito entre o Executivo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Vamos seguir – sem tensionamentos – para as eleições livres e transparentes”, completa Lira.

Apesar de direcionada a Bolsonaro, a fala de Lira destoa do discurso mais forte adotado pelo presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Mais cedo, o senador afirmou que “as instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral”. “A Justiça Eleitoral é eficiente, e as urnas eletrônicas são confiáveis”, escreveu Pacheco. “Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil”, completou.

Entenda
Durante evento intitulado de “Ato Cívico pela Liberdade de Expressão”, realizado na quarta-feira (27/4), no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo federal disse que é necessário implementar as sugestões apresentadas pelas Forças Armadas ao TSE, para garantir a lisura das eleições e ampliar a confiabilidade do processo eleitoral.

“Não precisamos do voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira — e ali, nessas sugestões, existe essa maneira — para a gente confiar nas eleições”, assinalou o mandatário do país.

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro já declarou que as Forças Armadas são as “fiadoras” do processo eleitoral. Após o evento dessa quarta, o presidente afirmou que essas instituições elencaram recomendações ao TSE, que incluem uma espécie de apuração paralela.

“Como os dados vêm pela internet para cá, e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE, uma das sugestões é que, nesse mesmo duto que alimenta a sala secreta, seja feita uma ramificação um pouquinho à direita para que tenhamos do lado um computador das Forças Armadas, para contar os votos no Brasil”, pontuou.

O TSE já frisou que não existe uma “sala secreta”. A questão enviada pelo general Heber Garcia Portella, representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, diz respeito às “medidas a serem tomadas em caso da constatação de irregularidades nas eleições”.

Metrópoles

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