A governadora Fátima Bezerra ( a Mama Alves) sempre pregou o fim das oligarquias do estado, seu discurso foi sempre contra Alves, Maia e Rosados, que durante décadas comandaram o RN.
Os Alves foram/são a maior oligarquia do RN, em 2018 Fátima quase acabava com eles, mas restou Walter Alves, único com mandato expressivo, deputado federal. Os primos Carlos Eduardo e Garibaldi Filho saíram derrotados.
Agora, 2022, Fátima mudou a tática resolveu adotar toda a família Alves. O primeiro que ela derrotou não precisou nem chegar a convenção, Henrique Alves é candidato sozinho no PSB sem nominata, perdeu antes de começar, mas apoia Fátima. Virou de esquerda.
Garibaldi sempre foi o Alves popular, o mais respeitado. Tinha eleição fácil para deputado estadual, tinha alguma chance para o senado e iria tocar fogo na de governador. Escolheu o lugar do filho Walter na cadeira de deputado federal, ficou muito estranho, para piorar, não formou nominata forte. Tem tudo para ser uma decepção em outubro.
Carlos Eduardo (atualmente Camarada Carlos) é uma caso a parte. Principal adversário de Fátima para o governo foi atraído pelo canto da sereia, a eleição fácil para senador. Depois que chegou de corpo e alma, um grande aliado de Fátima, Rafael Motta, se lança para o mesmo cargo, é muito estranho. Esse briga deixa os dois fracos e acaba sendo bom para Rogério Marinho, pelo menos uma coisa boa. O fato, Carlos vai passar mais 4 anos sem mandato, tem seu futuro político em risco porque perdeu até seu eleitorado em Natal.
Resta novamente Walter Alves, mas o veneno de Fátima pode ter sido forte, além da conta, a chapa de laboratório montada em Brasília pode não ser engolida pelo eleitorado do RN.
2022 é o ano que Fátima vai destruir de fato os Alves politicamente, mas tem seu lado bom, ela pode ir junto com seu plano miraculoso.
