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Flávio Azevedo alerta para falta de compromisso do atual presidente da FIERN

O empresário Flávio Azevedo, ex-presidente da FIERN, escreveu um artigo no jornal Tribuna do Norte para falar da falta de compromisso do atual presidente da entidade Amaro Sales no processo sucessório da
Confederação Nacional da Indistria (CNI).

Não é de impressionar, Amaro é daqueles dirigentes governistas, abraçado ao poder, que não tem compromisso com os filiados da entidade que dirige. 
 

Segue artigo de Flávio Azevedo: 

Eleições, intenções e posições

Flávio Azevedo
Ex-presidente da FIERN e empresário

A eleição para escolha da próxima Diretoria da CNI (Confederação Nacional da Indústria) poderá seguir caminhos nunca antes trilhados. Tradicionalmente, as Federações das regiões Norte e Nordeste formam coalizão cujo número de votos é suficiente para influir decisivamente na eleição do presidente da mais importante entidade sindical patronal do Brasil
Nesse contexto, nos últimos 45 anos foram eleitos presidentes da CNI os nordestinos Domício Velloso, Albano Franco, Fernando Bezerra e Armando Monteiro.

O atual presidente da entidade é o mineiro Robson Braga de Andrade, eleito em 2010, resultado de hábil articulação e demonstração de liderança de Armando Monteiro Neto, tirando o foco da tradicional União Norte-Nordeste. Robson Andrade vem se mantendo no cargo há quase treze anos, graças a seguidas prorrogações de mandato, afrontando disposição estatutária da CNI que limita a presença de um mesmo presidente no cargo – no máximo – a oito anos.

Nessa senda, vem surgindo candidatos à sucessão do atual presidente, cuja última prorrogação de mandato termina em novembro/2020. O presidente da CNI e respectiva Diretoria são eleitos  por maioria simples, pelo Conselho de Representantes da CNI, composto pelos presidentes das 27 Federações de Indústrias filiadas à CNI.

Os presidentes das Federações das Indústrias da FIERN (RN) e da FIEBA (Bahia), Amaro Sales e Antônio Ricardo Alban, respectivamente, se apresentaram como candidatos representando a Região Nordeste, detentora de 9 dos 27 votos no Conselho de Representantes da CNI.

Considerando que normalmente (embora não necessariamente) cada Região apresenta apenas um candidato, os nove presidentes das Federações das Indústrias da Região Nordeste se reuniram em Brasília para escolher seu representante, ficando estabelecido que o mais votado receberia a solidariedade do concorrente para partir em busca de uma composição com o representante da Região Norte. Amaro Sales recebeu apenas dois votos: o do presidente da Federação de Alagoas e o seu próprio voto.

Para perplexidade de todos, no dia seguinte, o presidente da FIERN, descumprindo o compromisso assumido, declarou seu compromisso de votar com o candidato a ser indicado pelo presidente Robson Andrade.

Caso mantida, a intenção do presidente da FIERN poderá fragilizar a posição do seu colega nordestino Ricardo Alban e será inédita na história das eleições da CNI. E apenas confirmará a falta de liderança e de representatividade de Amaro Sales no colégio de representantes da Indústria Brasileira, de onde deverá sair com a pecha de infidelidade e deslealdade com seus companheiros e com sua Região Nordeste.

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