Para os que tanto vibram com pesquisas, um alerta:
Na ciência política e comunicação de massa, há uma teoria chamada “Espiral do silêncio, que é de 1977 e tem como autora a alemã Elisabeth Noelle-Neumann.
Segundo este modelo, a ideia central é que “os indivíduos omitem sua opinião quando conflitantes com a opinião dominante devido ao medo do isolamento, da crítica, ou da zombaria”.
Além disso, “os agentes sociais analisam o ambiente ao seu redor e, ao identificar que pertencem à minoria, preferem resguardar-se para evitar impasses”.
E tem mais: “esse comportamento gera uma tendência progressiva ao silêncio, tratando-se, pois, de um movimento ascendente em espiral, daí a denominação espiral do silêncio, porque o indivíduo, ao não expôr sua ideia, automaticamente compactua com a maioria, de modo que outras pessoas, que poderiam com ele concordar, também deixam de verbalizar suas ideias. Quanto menor o grupo que assume abertamente a opinião divergente, maior o ônus social em expressá-la”.
Ou seja, muitas pessoas que não expressam seu posicionamento abertamente, na hora de votar, muitas vezes podem não depositar seu voto naqueles que vêm liderando as pesquisas seja no RN ou no Brasil.