O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova bateria de exames neste domingo (3/11), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília (DF). Há duas semanas, o chefe do Executivo sofreu um acidente doméstico, que resultou em traumatismo craniano, sangramento no cérebro e sutura na área da nuca.
Segundo o boletim médico divulgado neste domingo (3/11), o presidente realizou exames de imagem. O documento assinado por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio afirma que Lula passará por nova avaliação em uma semana. “Permanece sem sintomas e o exame apresenta estabilidade em relação aos anteriores, devendo manter suas atividades habituais”, diz o texto.
Dessa forma, Lula permanece sob acompanhamento da equipe médica, nos cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
O presidente tem feito alguns despachos do Palácio da Alvorada, residência oficial, com idas pontuais ao Planalto quando há uma cerimônia ou reunião ampliada.
Os boletins médicos do petista têm ressaltado a necessidade de ele permanecer em Brasília, ou seja, o mandatário está impedido de realizar viagens. Desde a queda, Lula cancelou idas para Rússia, Colômbia e Azerbaijão.
A expectativa é que a próxima viagem de Lula seja para o Rio de Janeiro, em meados de novembro, para a cúpula do G20, grupo presidido pelo Brasil neste ano.
A avaliação médica anterior ocorreu na quinta-feira (31/10). Na ocasião, os médicos asseguraram que “o presidente persiste sem quaisquer sintomas, devendo manter o acompanhamento clínico e realizar novo controle de imagem em três dias”.
Veja a íntrega do boletim médico de Lula neste domingo (3/11):
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 03/11/24, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para repetir exames de imagem.
Permanece sem sintomas e o exame apresenta estabilidade em relação aos anteriores, devendo manter suas atividades habituais.
Uma nova avaliação ocorrerá em uma semana, com a continuidade apenas do acompanhamento clínico.
Ele permanece sob os cuidados da equipe médica, liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio.
Metrópoles