A arena montada na Praça da Concórdia, no coração de Paris, se transformou em uma espécie de "caldeirão brasileiro" para empurrar Rayssa Leal. A sensação era praticamente a mesma de competir em casa. E deu certo: a brasileira bateu sua melhor marca e conquistou o bronze, sua segunda medalha olímpica após a prata em Tóquio-2020.
A brasileira já havia cravado 92,68 nas eliminatórias, que era, até então, a maior nota do skate street olímpico. Nas finais, superou a marca e chegou aos 92.88 na segunda manobra. Mas viu a japonesa Coco Yoshizawa, que ficou com o ouro, cravar o recorde histórico: 96.49.
No topo do pódio, Coco somou 272.75. A prata ficou com a também japonesa Liz Akama (265.95). Rayssa terminou com 253.37. A chinesa Chenxi Cui até tinha chances remotas de tirar a medalha de Rayssa na última manobra, mas acabou caindo e ficou em quarto, com 241.56
No total, Rayssa ficou com notas 71.66 e 34.80 (descartada) nas voltas e 92.88 e 88.83 nas manobras que acertou.
O Globo