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Operação da Receita Federal no restaurante Tuju, em São Paulo (Foto: Divulgação/Receita Federal)
economia

Receita apreende vinhos de até R$ 100 mil em restaurante de luxo suspeito de sonegação

O Tuju, um dos restaurantes mais badalados de São Paulo, com duas estrelas Michelin, foi alvo nesta quarta-feira de uma operação para combater a venda de vinhos que teriam sido importados de maneira irregular. O estabelecimento, situado no Jardim Paulistano, comercializa rótulos de até R$ 100 mil, segundo a Receita Federal. A empresa afirma que as garrafas foram "regularmente compradas".


Batizada de Operação Bordeaux - em referência à região francesa conhecida pela produção de vinhos de alto padrão e de onde veio parte dos rótulos apreendidos - a ação do fisco provocou o cancelamento de um evento que aconteceria no restaurante. O jantar exclusivo tinha ingressos de quase R$ 15 mil.


De acordo com a Receita Federal, "a expectativa é que as apreensões sejam da ordem de 4 mil garrafas de vinho, representando R$ 6 milhões em valor de mercado". O restaurante, por sua vez, informou ao GLOBO que teve 352 garrafas de vinhos apreendidas.


Sonegação
A Receita Federal informou, em nota, que a estimativa inicial de tributos federais que teriam sido sonegados, correspondentes às mercadorias apreendidas, é de R$ 3 milhões.


"A operação representa milhões em prejuízo para uma organização que ostenta riqueza obtida, ao menos em parte, pela prática de ilícitos. Além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis serão processados pelo crime de descaminho e outros correlatos", diz o comunicado da Receita Federal.


Impostos 'integral e pontualmente recolhidos'
O Tuju afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que os vinhos apreendidos foram adquiridos, no Brasil, de uma importadora controlada por pessoa que também tem participação no restaurante.


Trata-se da empresa Clarets, cujo proprietário, Guilherme Lemes, é também um dos sócios do Tuju. Os outros parceiros no restaurante são o chef Ivan Ralston e a pesquisadora Katherina Cordás.


O estabelecimento informou, por meio de nota, que "as 352 garrafas de vinhos apreendidas pela Receita Federal foram regularmente compradas pelo restaurante, mediante pagamentos devidamente registrados em sua contabilidade". E acrescentou que os impostos de responsabilidade do Tuju são "integral e pontualmente recolhidos". Procurada pelo GLOBO, a Clarets ainda não se manifestou.


As garrafas apreendidas seriam destinadas a uma degustação privada promovida pela Clarets, que ocorreria no Tuju, durante um jantar. O evento foi cancelado em virtude da operação da Receita Federal.


O Globo

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