O veraneio continua a todo vapor no litoral das praias "de Natal". Começando por algo sério, hoje tem show humanitário na Faixa de Gaza da banda Bandigalado. A intenção é que todo mundo leve 1/2 kg de amendoim para alimentar a população carente da periferia do Porto Brasil. Os ricos do condomínio (casas, Sagres, Villa Real e Villa Colonial) vão atravessar a Faixa de Gaza e se juntar aos descamisados.
O "copo Stanley" do veraneio no PB é tomar mounjaro. Quer ter status? Tome mounjaro e conte sua experiência gastando R$ 8 mil com as milagrosas injeções que deixa você sem fome. A moda é ser contrabandista de mounjaro, no Porto Brasil tem ponto de revenda e tem dois corretores da "droga".
No Cortiço, o casal que fabrica vinhos da África do Sul no condomínio, instituiu o vermelhão como alternativa mais barata ao Campari, agora atacou de Galiotto, foi um sucesso. Chamaram os amigos na quinta-feira para um risoto de parmesão, um detalhe, não tinha parmesão, a sorte que uma vizinha emprestou. Ontem, uma comunidade de veranistas de Jacumã resolveu invadir o cortiço, as mulheres portomirinenses foram a loucura. Ia tendo o momento Chico Bateu no Bode. As forasteiras foram dançar na boca da garrafa e as corticeiras enlouqueceram com ciúmes dos maridos. É hora de manter a calma. Apesar que briga de mulher é interessante para mostrar a resistência do cabelo e se não tem magahair. O prédio já parece com uma penitenciária, é só chamar a polícia penal, não precisa nem levar para delegacia.
O cortiço teve seu momento de Porto Brasil, ontem teve show com direito a palhinha Clenio Uskaravelho. Coisa de 1° mundo. Me senti um emergente de Pirangi. Falar nisso, uma amiga minha sempre alugava apartamento no Porto Brasil, ano passado a crise pegou e foi para o Villa Imperial (na periferia do Porto Brasil), esse ano arrochou mesmo e ela alugou uma casa de um quarto de um morador de Pirangi pertinho do PB. Como ela ainda tem cadastro de entrada no PB, todo dia usa a piscina do condomínio. Tira as fotos e coloca no Instagram, o importante é não descer do salto.