Tem a concorrência dos emergentes de Pirangi com a turma decadente de Muriu. A diferença começa no mar. Em Pirangi tem o desfile das lanchas, a sensação é uma nova embarcação que custou R$ 4,3 milhões. É um verdadeiro paraíso, a lancha é sofisticação pura, as meninas só podem entrar portando joias e bolsas importadas. Enquanto isso é Muriú, a jangada de um ilustre veranista voltou do Buraco da Veia rebocada porque faltou gasolina. A crise está feia por essas bandas.
O blog está participando de uma festa, a festa da Salsinha, só tem macho. Todos na faixa de 18 anos e loucos para ir para Pirangi. A gente também. Só não queremos para o Villa Imperial, pariferia do Porto Brasil depois da Faixa de Gaza, hoje com lotação máxima, cheiro de frango assado terrível. Quem tinha um dinheirinho gastou no aluguel e não sobrou nada para comer.
Faltou energia a madrugada toda no Porto Brasil, a sorte que não estragou nada, o povo só come pistache, castanha e amendoim. Agora tem até desculpa, as mulheres todas no mounjaro. Ninguém entre no Porto Brasil com fome para a casa de algum amigo, não estão servindo tira-gosto. Comer não é chic.
Por fim, a calopsita Pipoca, desaparecida do Cortiço da Socieade Decadente de Muriú, foi encontrada. A princípio a desconfiança era de um sequestro, mas o resgate só seria pago fiado. Devolveram a bichinha. Segundo informações extraoficiais, ela tem personalidade de um pitbull. Em Muriú calopsita acha que é cachorro. Vamos descer pra PB.