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De São Pedro a Francisco: Nomes e origens dos papas ao longo da história

Depois do conclave, é hora do novo papa adotar um nome que reflete sua missão e valores durante o pontificado, deixando de ser chamado pelo nome de batismo. O exemplo mais recente foi o cardeal argentino Mario Bergoglio, que, após ser eleito em 2013, escolheu o nome "Francisco", em homenagem a São Francisco de Assis, ícone de humildade e dedicação aos pobres. Esse nome foi adotado pela primeira vez por Bergoglio, somando-se aos outros 50 nomes usados por papas ao longo da história. O nome "Francisco" é um dos 88 já escolhidos entre os 266 papas da Igreja Católica.

A prática de adotar um nome diferente do batismo começou em 533, quando o papa eleito se chamava "Mercúrio", nome associado ao deus grego Hermes. Por ser um nome pagão, decidiu-se que ele seria chamado João II. Desde então, apenas dois papas mantiveram seu nome de nascimento: Adriano VI e Marcelo II. Os nomes mais comuns escolhidos ao longo dos papados foram: João (21 vezes), Bento (17 vezes), Gregório (16 vezes), Clemente (14 vezes), Inocêncio (13 vezes), Leão (13 vezes), Pio (12 vezes), Estevão (9 vezes), Bonifácio (8 vezes) e Urbano (8 vezes).

A história dos papas é marcada por algumas imprecisões nos registros, como a falta de informações precisas sobre o local de nascimento e o período exato de alguns pontificados. Por exemplo, o primeiro papa, São Pedro, não tem uma data oficial registrada no Vaticano. Para calcular os papados mais longos, foi considerado o primeiro dia do mês ou do ano quando a data exata não estava disponível. O papa com o pontificado mais longo foi Pio IX, que serviu de 1846 a 1878, com 11.559 dias (31 anos). Seguiram-se João Paulo II (1978-2005) com 9.665 dias (26 anos) e Leão XIII (1878-1903) com 9.665 dias (25 anos).

Os papados mais curtos incluem o de Urbano VII, que durou apenas 12 dias em 1590, e o de Bonifácio VI, que em 896 teve um papado de 15 dias. Além disso, o pontificado de Celestino IV em 1241 durou apenas 16 dias. A morte de Urbano VII é envolta em mistério, com algumas fontes sugerindo que ele teria sido assassinado, embora outras acreditem que foi por causas naturais.

Em relação à origem dos papas, os registros revelam uma predominância de papas europeus, com 237 nascidos no continente, e outros 8 na Ásia, 3 na África e 1 nas Américas (o Papa Francisco). A Itália, com 196 papas, domina entre as origens, seguida pela França, Grécia, Alemanha, Espanha e Portugal. Outros países como a Croácia, Inglaterra, Países Baixos e Polônia têm um papa cada. Embora a tradição europeia seja forte, o papado já foi ocupado por religiosos da África do Norte, Síria, Cisjordânia, Palestina e, recentemente, da Argentina.

O 267º papa será escolhido no próximo conclave, na Capela Sistina, dando continuidade a essa longa história de líderes espirituais da Igreja Católica. O conclave deve começar por volta de 6 de maio.

Jornal Correio

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