O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou redução no valor neste mês de maio, após quatro registros de aumentos seguidos. Em abril, o preço médio foi de R$ 457,21, o que representa uma redução de R$ 4,22 para o consumidor, equivalente a 0,93%; uma vez que neste mês o preço médio encontrado é de R$ 452,99.
O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, que acompanhou as quatro semanas do mês, constatou acréscimos na primeira de R$ 452,56. Nas semanas seguintes foi identificado R$ 454,40 e R$ 455,47. No entanto, na última semana observou-se redução para R$ 449,51.
Das quatro categorias pesquisadas a única encontrada aumento em relação ao mês de abril foi a de higiene/limpeza com variação de 0,96%. As demais foram identificadas redução é o caso da mercearia com -0,31%, açougue com -1,29% e hortifrúti com -1,26%.
Os produtos da cesta básica que contribuíram para essa redução foi o arroz agulhinha, feijão-carioca, na categoria de mercearia, com diminuição de R$ 0,37 e R$ 0,28, respectivamente. Na categoria de açougue, o pescado (file de merluza) foi encontrado o preço de R$ 4,87. Produtos da categoria de hortifrúti também contribuíram para a queda, como o tomate, repolho e a laranja (pera), com redução de R$ 0,93, R$ 0,85 e R$ 0,29, respectivamente.
No entanto, entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 37,5% registraram aumento de preço. Produtos como pão francês kg, café torrado de 250g, carne de sol (kg), frango (kg), queijo coalho (kg), cebola (kg) e batata-doce (kg), aumentaram em relação ao mês anterior. Ou seja, mesmo com a redução encontrada este mês o custo para o consumidor ainda é alto.
A média dos preços da cesta básica por segmento mostrou que os hipermercados possuem os preços mais elevados de R$ 486,46; seguidos dos supermercados com R$ 432,31; Os atacarejos apresentam os preços mais baixos com valor de R$ 396,84.
A pesquisa comparou os preços da cesta básica em diferentes segmentos comerciais, visando orientar os consumidores. O preço médio mais alto foi encontrado nos hipermercados, que são 7,08% mais caros que os supermercados de bairro. Em relação aos atacarejos, a variação dos preços é ainda maior, cerca de 16,89%. Em valores monetários, o consumidor pode economizar R$ 32,15 e R$ 67,78, respectivamente, caso realize pesquisa antes das compras do mês.
O estudo compara os preços médios pesquisados da cesta básica nas quatro regiões da cidade. A região com o menor preço médio foi a Oeste, com R$ 439,63, seguida pela região Leste, com R$ 447,14. Já nas regiões Sul e Norte foram encontrados, os maiores preços de R$ 467,03 e R$ 463,08, respectivamente.
Analisando os preços encontrados por região de um mês para o outro, a região sul teve uma redução de R$ 10,61, seguindo essa tendência de baixa nos preços. A região Leste e a Norte apresentou baixa de R$ 10,95 e R$ 9,74, respectivamente. No entanto, na região oeste foi observado o movimento contrário nos preços, ou seja, alta de R$ 11,42.
Os dados reforçam a importância do monitoramento contínuo para garantir maior transparência e auxiliar os consumidores na busca por preços mais acessíveis, promovendo o consumo consciente e econômico com informações atualizadas sobre os preços praticados na capital.
Os dados completos estão disponíveis no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. Por fim, o Procon Natal recomenda que os consumidores fiquem atentos às promoções e estratégias de venda dos estabelecimentos, que costumam oferecer descontos em dias específicos. Utilizar as informações do Núcleo de Pesquisa e planejar as compras pode gerar uma economia significativa. Para mais detalhes, dúvidas ou denúncias, o consumidor pode entrar em contato pelo e-mail [email protected], ou presencialmente na sede do órgão, localizada na Rua Ulisses Caldas, 181, bairro Cidade Alta.