A White Martins - principal empresa fornecedora de oxigênio do governo do estado do Amazonas - informou que identificou a disponibilidade do produto em suas operações na Venezuela e que "neste momento está atuando para viabilizar a importação do produto para a região". Sem oxigênio nos hospitais, Manaus vive uma crise sem precedentes por causa da pandemia de Covid-19, com internaçoes batendo recordes e pacientes sendo enviados para outros estados.
Segundo a empresa, a demanda de oxigênio aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos diários. Esse consumo equivale a quase o triplo da capacidade de produção da unidade local da White Martins em Manaus, que é de 25 mil m3 por dia.
Entre abril e maio, na primeira onda da pandemia, o pico desse consumo foi de 30 mil metros cúbicos por dia.
Com a demanda elevada, no início deste a empresa informou que enviou o produto com carretas e tanques de sete estados do país, o que permitiu o incremento do volume médio de 22 mil metros cúbicos por dia. A fornecedora de oxigênio informou ainda que "colocou à disposição das autoridades o envio de 32 tanques criogênicos móveis que neste momento estão em São Paulo e aguardando nova mobilização