A lutadora argelina Imane Khelif causou polêmica nesta quinta-feira (1º/8), ao vencer a italiana Angela Carini e avançar no boxe feminino nos jogos olímpicos de Paris 2024. O 96 Olímpica, boletim diário da 96 FM na Olimpíadas, trouxe os detalhes da situação e o que está por tras da polêmica.
Afinal, Imane Khelif é mulher trans ou não? A dúvida está do fato do Comitê Olímpico Internacional (COI) não negar categoricamente, por deixar a definição a cargo das federações. Por outro lado, a Associação de Boxe confirma que ela não seria mulher.
A declaração da AIBA se baseia em exames que a lutadora não teria conseguido ser aprovada, seja pela existência de cromossomos XY ou pelo elevado nível de testosterona.
LUTA E DESISTÊNCIA
O confronto hoje entre a italiana Angela Carini e a lutadora intersexo argelina Imane Khelif terminou em apenas 46 segundos, com a desistência de Carini. Publicamente, a lutadora italiana disse que desistiu por sentir muita dor no nariz.
Reprovada em testes realizados pela Associação Internacional de Boxe (IBA) durante o Mundial de 2023, em razão do DNA, Khelif foi autorizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar das Olimpíadas. Além de Lin Yu-ting, outra lutadora trans, também foi admitida nas Olimpíadas.
