Justiça proíbe União "atentar contra a dignidade" de Paulo Freire

17/09/2021 às 12:23


A Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu liminarmente que a União “abstenha-se de praticar qualquer ato institucional atentatório a dignidade do professor Paulo Freire na condição de Patrono da Educação Brasileira”. 

O curioso dessa decisão, que chega a ser absurda, é que a União, Governo do Estado ou qualquer Prefeitura, não poderia atentar contra a dignididade de qualquer pessoa, ou professor. Contudo, como a decisão é só para Paulo Freire, fica parecendo que, na verdade, é para condenar qualquer pessoa que não tem uma opinião exclusivamente elogiosa sobre ele. 

Na ação, movida pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, o argumento é que há “movimentos desqualificadores dos agentes do Governo Federal contra Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, com falas ofensivas e em contraposição ao pedagogo ser Patrono da Educação brasileiro”.

Segundo o documento obtido pelo portal Metrópoles, a necessidade da ação se deve ao fato de que “o Presidente da República já defendeu, em seu plano de governo, ‘expurgar a filosofia freiriana das escolas’ e o mentor intelectual do presidente, o ideólogo de direita Olavo de Carvalho, também ataca o legado de Freire”.

Paulo Freire é o retrato da incompetência da educação brasileira.

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