Líderes evangélicos influentes no Congresso e no governo receberam com desconfiança a possibilidade de o desembargador Kássio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ser o primeiro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Favorito para suceder ao ministro Celso de Mello, que se aposenta no próximo dia 13, Marques é um "desconhecido" das lideranças cristãs com trânsito e apoio ao bolsonarismo.
Apesar de terem sido ''ignorados'', a maioria mostra resignação e indica que vai trabalhar para emplacar um nome alinhado ao segmento na segunda vaga, a ser aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.
O desembargador, Kássio Nunes, desbancou nomes que tiveram mais adesão entre apoiadores conservadores e cristãos de Bolsonaro, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, o juiz federal da 4.ª Vara de Niterói, William Douglas, e o juiz federal da 7.ª Vara Criminal do Rio, Marcelo Bretas. Os três são evangélicos.
Fonte: Com informações do Estadão.