Na mira do Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e seu vice, Carlos Alberto de Almeida (PTB), são suspeitos de liberar, entre fevereiro e agosto deste ano, repasse de R$ 82,8 milhões para um consórcio contratado por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).
O aporte financeiro deveria servir para equipar e gerir hospitais usados na linha de frente ao combate do novo coronavírus. Contudo, na prática, não foi o que ocorreu, segundo notas de empenho pagas pelo governo.
O material é alvo de apuração no âmbito da Operação Sangria, da PF, que investiga a atuação de uma organização criminosa instalada no governo do Amazonas com o objetivo de desviar recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia no estado.
De acordo com os comprovantes analisados, apenas R$ 1,8 milhão do montante aportado foi reinvestido em benfeitorias e insumos nos hospitais geridos pela Zona Norte Engenharia, Manutenção e Gestão de Serviços S.A.]
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