O adeus a Diego Armando Maradona, que morreu ontem após uma parada cardíaca aos 60 anos, teve confusão, sangue, lágrimas e um país inteiro parado e mobilizado por um ídolo.
Com mais de dez horas de duração, o velório, aberto ao público, aconteceu na Casa Rosada, sede do governo argentino — foi a primeira vez em dez anos que o local teve uso para um evento do tipo.
O velório encerrou oficialmente por volta das 17h (de Brasília). Uma multidão se manteve no entorno da Casa Rosada e o corpo sairá em cortejo para o enterro no cemitério Jardín de Bella Vista, a cerca de 35 km de Buenos Aires.
Iniciada às 6h (horário de Brasília), a cerimônia recebeu, além de familiares e amigos, presenças ilustres como a do presidente Alberto Fernández e do elenco do Gimnasia, último time onde o ex-jogador trabalhou.
Confusão:
A entrada do velório de Diego Maradona registrou uma confusão entre fãs que aguardavam para entrar na Casa Rosada, onde o corpo do astro estava sendo velado. Pouco depois da abertura dos portões do local, um grupo de pessoas trocou empurrões na fila, que era controlada por grades e a polícia precisou intervir.
Policiais com equipamento de choque rapidamente formaram um cordão de isolamento perto dos portões da Casa Rosada, interrompendo o fluxo de pessoas, enquanto os fãs trocavam socos e atiravam objetos uns nos outros. Um outro grupo da polícia chegou, e dois cordões foram formados. Para dispersar a confusão, foi usado gás lacrimogênio.
Fonte: Uol