As relações estão tão complexas e difíceis que proponho a cada pessoa que conhecer outra na noitada, pela primeira vez, faça um contrato de conjunção carnal, principalmente se a diferença de idade for maior que 15 anos. Pode ser estranho, mas serve para defesa futura de ambos.
A pessoa pode levar o contrato no celular, é só fazer a qualificação e estabelecer termos. Tem que ser minucioso, dizer o que pode e não pode, quais os lugares que tem acesso a pegar, se terá algum tipo de sexo (detalhar), as formas de carícias, o uso de camisinha, se vestidos ou sem roupa, na cama, sofá, cadeira, sinuca ou em pé. Caso seja mais complexo pode chamar um advogado em plena madrugada. Depois mande a minuta por WhatsApp, instale uma assinatura digital e firmem o acordo.
Como o Brasil é complexo, seria ideal um cartório para reconhecer a firma, cobrar um selo, talvez todo motel deveria ser obrigado a ter um cartório na entrada. Mas a burocracia não para, quem sabe um vereador de Natal não faça uma lei obrigando um termo de satisfação. Diga aí:
“Eu, Trício, declaro para os devidos fins que acabei de transar com Tricia, estamos em gozo de plena convicção que o ato acorreu dentro do pacto firmado horas antes no Contrato de Conjunção Carnal”.
Acaba dando a quitação das obrigações e pode até estabelecer novas metas, como um Whatsaap no dia seguinte.
Isso pode até parecer uma comédia, mas nesse mundo chato, estou falando seríssimo.