Contos do confinamento: O olhar triste
A ternura de um avô, de uma avó, eles são melhores que os nossos pais, pelo simples motivo de fazer tudo que a gente sonha. Ao chegar na época de aproveitar a vida, curtir os netos, bater papo com os amigos, ter liberdade, nossos idosos são trancafiados dentro de casa, isolados do convívio familiar, dos beijos e birras dos netos, de servir de motorista e babá para os filhos, de viajar ou então ter sua diversão. Aqueles que entrarem no mundo digital, ainda podem navegar pelo virtual, mas quem não teve essa oportunidade, só resta a prisão domiciliar, mesmo sem ter cometido nenhum crime. Os olhares são assustados, as interrogações muitas, incertezas do futuro, se é que ele existe. O brilho do olhar está opaco, resta a solidão de dias aflitos.
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