O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará nesta quinta-feira (20) mais dez atos executivos referentes à pandemia do novo coronavírus.
Uma delas institui que estrangeiros que ingressarem no país por via aérea terão de se submeter a testes para Covid-19 antes de embarcar e, ao chegarem, devem fazer uma quarentena de acordo com as orientações do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças).
O CDC institui que pessoas que tiveram contato próximo com um caso confirmado de Covid-19 fiquem isolados por 14 dias e monitorem o surgimento de sintomas como febre e falta de ar.
"Garantir que as pessoas possam viajar em segurança é crítico para as famílias e para reiniciar a economia", diz o plano do novo governo. "Para viagem aérea internacional, a ordem executiva requer um teste negativo recente de Covid-19 antes do embarque e quarentena ao desembarcar, consistente com as diretrizes do CDC".
Em pronunciamento, Biden chamou o plano para gerenciar a pandemia de "tarefa de tempos de guerra". "Quando eu digo tempos de guerra, as pessoas me olham assim, 'tempo de guerra?'. Bem, como eu disse na noite passada, 400 mil americanos morreram. Isso é mais do que durante toda a Segunda Guerra Mundial. Essa é uma tarefa de tempos de guerra", declarou.
O plano completo foi detalhado em um documento de 200 páginas.
Veja as principais medidas:
Viajantes — para entrar nos EUA, pessoas que viajarem ao país a partir do exterior deverão apresentar um teste negativo para o coronavírus e fazer quarentena durante a chegada.
Máscaras — obrigatória em locais públicos federais e em meios de transportes: aviões, ônibus que fazem viagens entre cidades, navios, trens e transportes públicos. A medida vale também para aeroportos.
Vacinas — acelerar a vacinação até chegar a 100 milhões de pessoas imunizadas no país em 100 dias, ou seja, até 1º de maio.
Escolas — a Agência Federal de Administração de Emergências (Fema, na sigla em inglês) traçará diretrizes para reabrir unidades de ensino. A ideia é reabrir a maioria até maio.
Produção — agências governamentais poderão usar o Ato de Defesa da Produção, dispositivo de guerra que retira barreiras para que o governo requisite suprimentos de fábricas privadas. A medida foi usada no governo Trump.
Fonte: CNN Brasil.