A Índia não permitirá a exportação das doses que produzirá da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca com a Universidade de Oxford pelos próximos meses, de acordo com declaração do CEO do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, no domingo (3). A instituição foi contratada para produzir 1 bilhão de doses do imunizante para países em desenvolvimento.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a importação de 2 milhões de doses dessa vacina, que é a principal aposta do governo federal para a imunização contra o coronavírus. Não há, ainda, informações se — ou como — a decisão do governo indiano impactará o Brasil.
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) tenta reverter o eventual veto do governo indiano para a exportação de vacinas.
O laboratório brasileiro articula a importação dos 2 milhões de doses prontas, o que permitiria antecipar para janeiro o calendário de imunização no Brasil.
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford recebeu autorização emergencial do órgão regulador indiano no domingo, mas com a condição de que o Instituto Serum não exporte as doses para que, assim, o país consiga garantir a vacinação das populações mais vulneráveis.
R7