E a hitória se repete: mais uma idosa teve o braço furado por uma seringa com a vacina contra o coronavírus, mas o imunizante não foi aplicado. Desta vez, o caso denunciado foi em Goiânia, onde a Floramy de Oliveira Jordão, de 88 anos, foi se vacinar e a profissional de saúde não aplicou a vacina.
Assim como no primeiro caso, que ocorreu com uma senhora de 97 anos, em Maceió, a vacinação também foi registrada em vídeo e, depois, analisida por familiares da idosa - que perceberam que o braço dela foi furado, mas o líquido não foi injetado.
Desta vez, em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que já identificou a profissional e que ela foi “afastada e não participará mais da campanha de vacinação em Goiânia”. A pasta disse ainda que não houve prejuízo à idosa, pois ela foi vacinada imediatamente. A nota informou ainda que um processo administrativo foi aberto para investigar a situação.
No caso de Maceió, uma perícia na seringa utilizada pela técnica de enfermagem confirmou que o êmbolo do instrumento não apresentava nenhum defeito. O Ministério Público Estadual (MP-AL) notificou o secretário municipal de saúde, Pedro Madeiro, para encaminhar para perícia no IC, em caráter de urgência, o material de descarte lacrado pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a promotora de Justiça Marluce Falcão, o objetivo é resguardar a custódia da prova.
A promotora também pediu que a Polícia Civil instaure um inquérito para investigar se a profissional cometeu crime, mas não há informação se o inquérito policial já foi instaurado. O laudo dos peritos deve ser anexado ao inquérito.