Após as declarações exageradas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a situação do covid-19 no Brasil poderá causar uma repercussão mundial da pandemia, resultou em uma série de restrições a voos vindos do território brasileiro ou à entrada de passageiros que estiveram recentemente no país.
Já são 26 países nessa situação, segundo levantamento feito pelo R7. As restrições ao Brasil atingem países de diferentes dimensões e partes do mundo. A Espanha, por exemplo, suspendeu em fevereiro voos do Brasil, e mantém seus aeroportos abertos especialmente a países europeus. O mesmo vale para Portugal e Áustria. Além desses, Turquia e Madagascar têm restrições específicas a voos do Brasil.
O mais comum, no entanto, é haver restrições não a voos específicos com origem no Brasil, mas a passageiros que estiveram no país nas últimas semanas. São os casos de:
- Argentina
- Estados Unidos
- Reino Unido
- Itália
- Alemanha
- Moldávia
- San Marino
- Arábia Saudita
- Omã
- Iraque
- Paquistão
- Japão
- Ilhas Maurício
- Hong Kong (região administrativa autônoma na China, que por sua vez proibiu estrangeiros em geral, com algumas exceções)
- São Martinho (ilha caribenha)
- Vaticano
- Peru
- Colômbia
- Holanda (passageiro precisa mostrar que governo autoriza entrada)
- Marrocos
- Tunísia
O curioso dessa situação, que evidencia o perfil político das declarações da OMS, é que quando foi a China, não houve esse alerta. Especialistas em infectologia, inclusive, defendem que a demora da OMS em sugerir restrições aos chineses tornaram a epidemia numa pandemia.