Tenho um casal amigo de muito sucesso, venceram na vida. Eles tem um filho de 20 anos, estudante de direito em universidade pública, progressista, socialista, vota em Lula, fã de Che Guevara.
Ontem, no café da manhã, o pai olhou para o filho pediu o cartão de crédito (Black), o celular (iPhone 12 Pro) e a chave do carro (corolla 2018, que era da mãe antes).
O jovem entregou e perguntou o que era. O pai sorridente disse que era um confisco, uma reforma agrária em casa. O filho não entendeu direito. O pai deu um celular velho a cartão e R$ 10 para pegar o ônibus para a faculdade.
O menino quis reagir, não gostou. Não teve diálogo. O pai disse que era um decreto em forma de lei.
Amanhã é o aniversário da namorada do rapaz, ele ia comprar o presente hoje. O pai disse que o importante é o amor. Não é necessário nada material.
O comunista mirim está louco. O pai disse que para votar domingo vai ter que ir a pé, nem o dinheiro do ônibus vai dar. O pai contou que hoje o ar-condicionado do quarto do rapaz será desligado, não tem para que esse luxo, é melhor respirar ar puro.
Eu fiquei maravilhado com a atitude desse pai. Se todos fossem assim, não teríamos rebeldes sem causa.
Em tempo, o pai fez isso sem levantar a voz, com um sorriso no rosto.