A Rodobens diz que ainda não teve acesso à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio das contas do Banco Rodobens, e afirma que não teve envolvimento com os atos antidemocráticos que se espalharam pelo país após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
A decisão de Moraes, que realizou o bloqueio das contas de 43 pessoas e empresas possivelmente ligadas aos atos, levou em conta relatórios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que apontam que empresários estariam financiando os atos antidemocráticos.
De acordo com a empresa, o Banco Rodobens consta como proprietário de caminhões que teriam participado das manifestações por se tratar de veículos cedidos a clientes da instituição com financiamento na modalidade de leasing operacional.
“O cliente arrendatário tem a posse direta do caminhão e pode optar, ao final do contrato, pela aquisição do bem, ou seja, não são bens de uso do Banco Rodobens”, diz a Rodobens, destacando que o modelo se assemelha a locação de veículos.
Valor Econômico