Vejo os políticos amarelos do RN com medo de Fátima Bezerra, estacionada em 35% das pesquisas e sem ter nada a para apresentar de realização.
Em 2014, Henrique Alves era o todo-poderoso presidente da Câmara dos Deputados, chegou ao ponto de conseguir que o DEM não deixasse Rosalba Ciarlini tentar a reeleição. Henrique tinha o poder de prometer tudo, o mundo político estava aos seus pés, ele apenas tinha que cumprir o protocolo do período eleitoral.
Henrique escolheu seu adversário, Robinson Faria que era um vice-governador fraco, sem prestígio, sozinho, mas focado em uma meta.
A vitória de Robinson em 2014 na verdade foi uma derrota de Henrique, o único mérito de Robinson foi ter tido a coragem de enfrentar o dono do pedaço praticamente sozinho, eram mais de 30 pontos de diferença no começo. Nos institutos de pesquisa em 2014, Henrique foi eleito no 1° turno. Acho que só um teve a petulância de falar que teria 2° turno.
Abertas as urnas, Robério Paulino teve uma boa votação e levou Henrique e Robinson para o 2° turno. Nesse momento Henrique já estava perdido, não conseguiu colocar sua campanha nas ruas, vários acordos tinham sido quebrados, Henrique estava queimado pelo simples motivo de ter teto. Henrique foi o criador de Aldo Tinôco e Robinson, sua rejeição elegeu os dois prefeito de Natal e governador do estado.
Agora não é diferente, o RN quer um novo governante que não seja Fátima. O problema que não tem ninguém com coragem para enfrentar. A coragem passa por discurso e equipe. Um grupo mínimo que já existe na oposição capitaneado por Rogério Marinho que será o senador.
Precisa de alguém que diga, tenho coragem e esse é meu projeto. Fátima Bezerra é hoje a Henrique Alves de 2014, a líder absoluta, poderosa, mas facilmente vencível.