Hoje tenho uma audiência, sou réu de um processo que a governadora Fátima Bezerra move contra mim. Chamei de criminoso o fato de fechar o hospital Ruy Pereira em plena pandemia e quem é acusado de cometer crime? Sou eu. Piada, né? É não, é a realidade.
Fechar um hospital com mais de 100 leitos em plena pandemia e jogar os pacientes de diabetes para o hospital da polícia com apenas 40 leitos. São mais de 100 ações em todo o estado de pessoas apodrecendo em casa, sem atendimento. Algumas morreram. E para Fátima o criminoso sou eu. O pior, ainda usa a estrutura da Procuradoria Geral do Estado para perseguir esse jornalista.
Vou seguir firme com meu papel. Não fui eu que deixei milhares de pessoas sem atendimento, não sou eu que desviei R$ 5 milhões do estado para comprar respiradores em loja de maconha, muito menos fui eu que destrui a saúde pública do estado, deixando uma fila de 27 mil pessoas agonizando à espera de cirurgia.
A perseguição é diária, tentam o tempo todo me atingir, mas eu sigo a fazer o meu trabalho.
