O Beach Tennis tem mudado, não é mais o mesmo. Antes, o esporte era sinônimo de sexo, acabava casamentos, noivado e namoros. Os campeonatos de verdade aconteciam na madrugada, nas mudanças de quartos nos hotéis em outras cidades.
Quantas raquetadas tivemos, as amantes, os amantes, selinhos e comemorações de pontos e seladas cheias de tesão no escurinho dos quartos, dentro de carros, tudo escondido.
E as roupas? Concorrência era enorme, tinha menina que ia mais enfeitada que o filho do ministro do STJ. Modelitos que custavam R$ 2 mil, mais a raquete e óculos escuros, um kit completo chegava facilmente a R$ 5 mil.
Agora a competição é outra, esse final de semana que passou tivemos um campeonato super organizado, um desafio do RN contra a Paraíba, com direito a patrocínio de BET e muita porrada. Briga na quadra, ameaça de puxar arma e, pasmem, porrada generalizada na arquibancada.
Pessoal, voltem para o sexo, muito mais divertido. A tapa tem que ser outra. Raquetada não é a raquete na bola e nem na cabeça do adversário. É outro sentido. Saudade daquela putaria generaliza.