Uma festa de arromba em Graçandu. Os advogados Felipe e Thiago Cortez conseguiram um feito, romperam a barreira que separa os veranistas emergentes do litoral sul e os veranistas decadentes do litoral norte.
O povo de Pirangi chegou em carrões com motorista, as luluzinhas pingando ouro. A turma de Muriu era todo mundo amontoados em carros, na caçamba de camionetas com mandado de busca e apreensão. Três genros pagaram R$ 50 para o sogro ir de Muriú para Graçandu deixar e pegar eles.
A última banda foi o Grafith. Kaka, Joãozinho, Carlinhos e Junior arrebentaram. As lulizinhas foram a loucura com os bailarinos da banda. Se desmontaram dançando a "bicicletinha". Na hora do "eu tô lindo e elegante" aplaudiam. Mas sem dúvida o ponto épico foi a coreografia do "se tiver limpinha, raspadinha e cheirosinha", com direito a caras e bocas.
Essa turma Rogério, Álvaro, Allyson, Walter e a patricinha bolivariana que sonham em governar o RN tomem cuidado. Com a quantidade de prefeitos, vereadores, deputados que tinham na festa, Felipe ou Thiago caso queiram sair para governador não tem quem tome. Era político dançando, político bebendo, político conversando, político comendo, político do banheiro, uma peste. Até o marido de Eudiane (ele não tem nome) estava, nem a banda Grafith (que recebeu o título de patrimônio imaterial do RN, propositura de Eudiane), sabia o nome do sujeito.
E as horas foram passando, todo mundo foi sendo desmontado pela alegria e o álcool. Até o pessoal que estava servindo caiu na dança do Grafitão. Foi uma alegria só, teve até o momento Chico Bateu no Bode.
No final da festa emergentes e decadentes se separaram novamente. Cada um para um lado. Parabéns a Thiago e Felipe (nome de dupla sertaneja).