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A resposta do iFood para a greve dos entregadores de aplicativos
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A resposta do iFood para a greve dos entregadores de aplicativos

Diante da greve nacional anunciada pelos entregadores de aplicativos nesta segunda-feira, 31, o iFood declarou que respeita o direito à manifestação pacífica e reforçou que mantém uma agenda permanente de diálogo com os trabalhadores. A empresa informou ainda que está avaliando um aumento para  este ano na taxa mínima de entrega.

“Estamos atentos ao cenário econômico e estudando a viabilidade de um reajuste para 2025 ” diz a nota enviada a VEJA. Nesta segunda-feira, 31, motoboys entregadores de aplicativos começaram uma paralisação. A mobilização Breque Nacional dos Apps 2025 vai até amanhã, dia 1º de abril, é um protesto contra as condições de trabalho impostas pelas plataformas de entrega .

Na nota, o iFood cita o reajuste da taxa mínima de entrega, que subiu de R$ 5,31 para R$ 6,50 entre 2022 e 2023, além do aumento de 50% no valor pago por quilômetro rodado, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50. Em 2024, a plataforma implementou um adicional de R$ 3,00 para entregas agrupadas. Segundo a empresa, o ganho bruto por hora trabalhada na plataforma é quatro vezes maior do que o valor do salário mínimo-hora nacional.

O iFood também ressaltou que oferece benefícios como seguro pessoal gratuito para acidentes durante entregas, planos de saúde, programas educacionais e suporte jurídico e psicológico para casos de assédio ou discriminação.

Por fim, a empresa pediu que a paralisação ocorra sem prejudicar o funcionamento dos estabelecimentos parceiros e respeitando a livre circulação da população. A companhia afirmou que seguirá aberta ao diálogo com os entregadores para buscar melhorias para o setor. A plataforma deve divulgar um posicionamento mais detalhado ainda nesta tarde. Em São Paulo, os entregadores se reuniram na Praça Charles Miller e seguiram para a Avenida Paulista. A capital é a cidade com maior número de motociclistas no Brasil.

Os entregadores reivindicam um reajuste na taxa mínima por entrega, de R$ 6,50 para R$ 10,00, e um aumento no valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50, alegando que os custos de deslocamento, como gasolina e manutenção dos veículos, não são cobertos de forma justa. Além disso, pedem a limitação das rotas de bicicleta a no máximo 3 km por pedido, para evitar a exaustão dos ciclistas, e exigem o pagamento integral por entrega, sem reduções quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto. Segundo os trabalhadores, essas mudanças são essenciais para garantir uma remuneração mais justa e condições de trabalho dignas.

VEJA

 
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