O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, ainda sem previsão de alta, informou a unidade de saúde no final da manhã desta sexta-feira, 18.
Segundo o boletim divulgado, Bolsonaro tem tido boa evolução clínica, sem dor e sem intercorrências, com melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios.
A junta médica também reforçou a recomendação de Bolsonaro não receber visitas.
Apoio estrangeiro
Também nesta sexta-feira, 17, o ex-presidente agradeceu o apoio que tem recebido de aliados estrangeiros. Sem citar nomes, Bolsonaro afirmou ter tido manifestações de solidariedade de ex-presidentes e ministros de Relações Exteriores.
Em publicação nas redes, o ex-presidente também fez um agradecimento especial a parlamentares dos Estados Unidos, membros do Parlamento Europeu e jornalistas de todo o mundo que “expressaram apoio de forma clara e respeitosa”.
Bolsonaro lembrou, ainda, do apoio da família, dos eleitores e da equipe médica, e disse que os dias de internação têm sido de necessário recolhimento. Nos últimos dias, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro precisou intervir nos inúmeros pedidos de visita feitos por aliados ao ex-presidente: além de barrar as visitas, por orientação médica, Michelle também ordenou que a comunicação sobre o estado de saúde do marido seja feita apenas pelos seus canais e dos filhos, além do Partido Liberal.
Mesmo internado, o ex-presidente vinha sendo acossado por aliados para intervir na discussão sobre o projeto que garante anistia aos condenados por envolvimento no 8 de Janeiro de 2023. Também segundo aliados, Bolsonaro tem conversado sobre o tema por mensagens de WhatsApp.
“Os últimos dias têm exigido de mim silêncio, paciência e dedicação total à recuperação (…) Em momentos assim, o corpo precisa parar, mas o espírito se renova e se fortalece. Cada oração, cada mensagem, cada gesto de amizade reacende a chama da esperança e lembra da missão que temos pela frente”, publicou. “Há pausas que não interrompem, apenas nos preparam”, prosseguiu o ex-presidente, acrescentando que voltará “mais forte”.
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