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Presidente da CBF centralizou acordo por novo técnico e ficou refém de Ancelotti; bastidores

A característica centralizadora do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pautou a nova tentativa de acordo com o técnico Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira, agora frustrada.

Funcionários do departamento de seleções, como Rodrigo Caetano e Juan, que foram alçados por Ednaldo como parte do processo decisório, ficaram de fora das negociações.

No último dia 4 de abril, o presidente da CBF se reuniu com Caetano e Juan e divulgou vídeo em que afirmou que o novo treinador seria anunciado antes da data Fifa de junho.

- A reunião com o coordenador executivo geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano, e com o Juan teve como foco a escolha do novo treinador da Seleção Brasileira. Em breve, anunciaremos o nome do técnico, a tempo de fazer a convocação para os dois jogos das Eliminatórias - disse Ednaldo.

A partir daí, o presidente passou as últimas semanas na dianteira da negociação e no contato com Ancelotti, sozinho. E para as questões de mercado contou com intermediários de fora do futebol.

Desde então, foi designado ao departamento de seleções que elaborasse relatórios para a nova comissão técnica. Caetano e Juan, então, passaram a observar jogos pelo Brasil.

Além disso, os profissionais do departamento de seleções levantaram dados sobre outros treinadores. Além de Jorge Jesus, Abel Ferreira estava na lista, assim como técnicos brasileiros. Entretanto, nenhum outro profissional ou estafe dos mesmos foi contatado pela CBF.

Intermediários em ação junto a Ancelotti

Na Espanha, os intermediários estreitaram laços com Ancelotti e levaram a ele o pré-contrato que já estava desenhado na negociação com a CBF em 2023. O plano A andou. Os demais perderam força.

Sonho de Ednaldo, Ancelotti chegou a estar apalavrado mas dependia da liberação do Real Madrid, com quem tem contrato até 2026. Em 2023, o cenário foi o mesmo, e houve frustração da CBF.

Agora, Ednaldo estava muito perto de concluir, praticamente sozinho, a chegada de um nome de peso para comandar o Brasil na Copa de 2026. Mas se viu refém de Ancelotti.

Sem diálogo com o Real Madrid através dos emissários enviados à Espanha, o presidente da CBF ficou refém de Ancelotti. Que mais uma vez se defendeu no contrato com o clube espanhol.

Com a reviravolta, a CBF voltou atenções para o plano B já tratado anteriormente: Jorge Jesus. Desta vez, não poderá contar com os mesmos intermediários, e precisará recorrer a quem milita no futebol.

Diogo Dantas - O Globo

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