A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou a contratação de 55 leitos clínicos para prestarem assistência aos moradores da capital. Em reunião com representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Natal (SAMU Natal), Transporte Sanitário Natal (TSN), Hospital dos Pescadores (HOSPESC), Rede de Urgência e Emergência (RUE) e representantes das quatro UPAs de Natal, o secretário Municipal de Saúde de Natal, Geraldo Pinho, discutiu o fluxo e logística de processos para começar as locomoções e transferências a partir desta sexta-feira (2).
Dos novos leitos, 20 foram contratualizados no Hospital Severino Lopes e serão destinados ao acolhimento psiquiátrico; mais 15 serão leitos serão de enfermaria no Vita Centro de Cuidados Extensivos e outros 20 de enfermaria no Hospital Rio Grande. Os leitos serão regulados diretamente pelo município, o que facilitará o direcionamento dos usuários.
“A gestão do Prefeito Paulinho Freire, preocupada com a saúde da população de Natal, anuncia a contratação desses leitos emergenciais de retaguarda para prestar um desafogo e um alento para quem está trabalhando e para quem precisa das UPAs, principalmente nessa fase sazonal de arboviroses que aumenta a procura de atendimento nas unidades”, comentou o secretário de Saúde de Natal, reforçando que os leitos vão ficar ativos até a inauguração da primeira etapa do Hospital Municipal. “Estamos debruçados diuturnamente para entregar a obra do hospital, que vai contar com 90 leitos de enfermaria e 10 de UTI, que vai ser o que de fato vai resolver a rede de urgência e emergência na capital", concluiu.
O secretário reforçou também que algumas medidas estão sendo tomadas pela gestão para auxiliar no acolhimento das unidades, como a ampliação e climatização das salas de espera das UPAS de Esperança e Pajuçara, além de novos aparelhos de raio-x que estão sendo adquiridos para as unidades. “São aparelhos novos e modernos, o que vai contribuir também para um melhor diagnóstico e auxiliar no tratamento dos munícipes”, esclareceu o secretário.
Acolhimento nas UPAS
Com cerca de 70% dos atendimentos registrados nas unidades de pronto atendimento não constando como perfil de urgência e emergência, e sim para acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde, Geraldo Pinho orienta que quem deve procurar as UPAS são pacientes que apresentem casos graves. “E aqui eu deixo um apelo a toda a população, principalmente àqueles que estão em baixo risco, para procurar as unidades básicas de saúde que estão preparadas para fazer esse primeiro atendimento e deixar as UPAs para urgência e emergência que de fato elas se propõem a fazer”, disse.
O público que deve procurar os serviços das UPAs são pessoas que apresentem casos como febre alta acima de 39 °C; fraturas e cortes com pouco sangramento; parada cardíaca; infarto (dor no peito); derrame (AVC); queda com torção e dor intensa ou suspeita de fratura; reação alérgica grave; mordida de animais; acidente de carro/moto; cólicas renais; falta de ar intensa; crises convulsivas; ferimento por arma de fogo ou objeto cortante; dores fortes no peito; vômito constante, queimaduras e tentativa de suicídio.
O acolhimento nos serviços de urgência e emergência preconiza os atendimentos em virtude dos graus de urgência, os classificando em cores. Para os casos de emergência e risco de vida (identificados na cor vermelha), e casos urgentes (identificados na cor amarela), os atendimentos são realizados de uma forma mais ágil e têm prioridade nos atendimentos. Já as cores verde e azul identificam os casos de urgência menor, que podem levar um espaço maior de tempo para receberem atendimento.