O risonho e elegante Antenor Roberto teve uma noite chorosa na comemoração de 55 anos da Procuradoria do Estado no teatro Alberto Maranhão. Ele aprontou tudo, escolheu as músicas que lembravam a resistência a ditadura militar de 64, viu como seria a coreografia do balé que seria apresentada, era uma noite para brilhar no Jô no mais que o sol.
Antenor não convidou servidores e procuradores, convocou. Até ônibus foi disponibilizado para levar os servidores e terceirizados da Afonso Pena para o teatro, na Ribeira. Seria uma noite de gala, o comunismo de luxo bancado pelo estado estava pronto para ter uma noite de glória.
Antenor comprou terno novo, passou o dia nervoso para mostrar sua força ao RN. Aí tudo deu errado, sabendo da festa que faria inveja a burocracia da União Soviética, a governadora Fátima Bezerra não foi. A um assessor disse que não suporta Antenor.
Vários procuradores faltaram, o evento foi esvaziado. Totalmente sem prestígio. Um fracasso total. Antenor, mais de 12 horas depois não postou fotos na suas redes sociais. Além da petulância, os colegas procuradores não suportam ter a procuradoria transformada em um currral político. Sem falar da deficiência técnica, das limitações jurídicas de Antenor.
O nosso risonho e elegante foi dormir borocoxô, os companheiros não darão cabimento. Mas Antenor não precisa ficar triste, ele já pertence a história, entrou para o floclore do estado como o vice-governador mais deslumbrado e sem noção. É um exemplo do cômico sem graça. O RN não seria tão engraçado se não fosse nosso Antenor.