A japonesa Omron, referência em balanças de bioimpedância, viu suas vendas mais que dobrarem no Brasil na esteira da explosão das conhecidas canetas de emagrecimento, como Ozempic e Mounjaro.
Essas balanças, que informam quanto do peso de uma pessoa é músculo e gordura, por exemplo, já representam metade das vendas no país e a previsão, segundo a fabricante, é que sejam equiparadas em cinco anos. No ano passado, foram vendidas 26,5 mil unidades.
No mundo, esse mercado movimentou US$ 1,2 bilhão, em 2024, com crescimento anual de 8% até 2030.
No Brasil, o faturamento ultrapassou R$ 150 milhões, com expansão prevista acima de 40%.
O avanço das vendas de bioimpedância é impulsionado indiretamente pela popularização dos medicamentos injetáveis como Mounjaro, Ozempic e Wegovy, porque eles aumentaram o interesse dos consumidores pelo monitoramento corporal detalhado.
Painel S.A. - Folha de São Paulo