Mãe da jornalista Marília Rocha é vítima da “atípica insegurança”; confira o relato 

07/01/2022 às 12:15


A jornalista Marília Rocha fez um relato do episódio vivido por sua mãe que foi vítima da “atípica insegurança” que toma conta do RN.

Confira o relato:

Entramos nas estatísticas hoje da INsegurança. Entraram na casa de mainha em Morro Branco na madrugada (a sorte que ela estava comigo aqui no apto) e levaram tudo. As televisões, modem, todos os eletrônicos.. pertences pessoais, algumas joias e objetos de valor inestimável Cara de pensativo

Na lista dos pertences roubados, eletrodomésticos e eletroeletrônicos lá de casa, também lembramos que foram levados (ar condicionado, airfryer, liquidificar e até torradeira), além de roupas e até objetos de valor simbólico. Devem vender ou troca por droga..

E também nos preocupa a questão dos documentos pessoais (diplomas de universidades, certidões, fotos, imposto de renda com todos os dados) e até lembretes de senhas. É horrível  pensar que eles podem fazer cadastros, usar meu nome, CPF pra golpes e até compras ilícitas. 

É triste pensar que nossos pertences comprados com tanto esforço ou recebidos durante a vida estão sendo - neste momento - vendidos ou trocados por droga em algum mercado ilegal por aí.. a gente trabalha tanto, compra parcelado, faz planos e vem uma dupla de vagabundos e leva tudo.

Nesses casos de roubos, a invasão não é apenas ao domicílio. É a nossa privacidade. É a invasão ao que somos. Ao que construímos. Além do roubo, eles tomaram banho no meu banheiro, reviraram nossas roupas, peças íntimas, foram ousados. É muita cara de pau. Marginais.

Eles também quebraram portas, arrombaram espaços e sujaram tudo lá em casa. Um cenário de filme de guerra. Só que de verdade. Uma sensação de perda.. passa um filme na cabeça do que tinha e do que restou. Tenso demais.

E mesmo com todo sentimento de angústia, invasão e aflição, paramos pra pensar na benção que foi mainha não estar lá. Mãos dadas Ninguém estava. Somos gratos a Deus pela vida dela e por termos a consciência que os bens materiais podem ser repostos. A vida, não.

Desculpem o meu desabafo. As palavras de uma cidadã, uma mulher, uma trabalhadora - como outra qualquer - que sentiu na pele hoje (mais uma vez) a maldade provocada pela insegurança no nosso Estado. Sigamos. Em frente, sempre.

23 respostas para “Mãe da jornalista Marília Rocha é vítima da “atípica insegurança”; confira o relato ”

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