São 14 candidatos a prefeito de Natal. Só dois partidos têm alguma estrutura, o PT e o PSDB. Os outros são legendas de aluguel que são usadas como guarda-chuva para viabilizar candidaturas (ex: Carlos Alberto já foi candidato a vice-prefeito pelo PT, a governador pelo PSOL e agora é a prefeito pelo PV). Os partidos cada dia tem menos importância, o problema é que também falta lideranças. Talvez Fátima Bezerra seja o única líder em atividade na política do RN. Carlos Eduardo não tem um deputado estadual. Todo político agora é dono do seu partido. Só lembro de Ney Lopes e Agripino, conviveram por décadas no mesmo partido, muitas vezes às turras, mas com respeito mútuo. Hoje ao se eleger, o político busca sua sigla.
Com o fim das coligações na proporcional, espero que perdure, os políticos terão que aprender a conviver dentro da mesma agremiação, o que pode ser bom. Projetos parecidos como o de Fernando Freitas e Jean-Paul em estruturas diferentes, até Carlos Alberto poderia entrar nessa "chapa". A extrema-direita dividida em quatro candidatos totalmente esfacelada. Os projetos de poder são individuais, então basta qualquer contrariedade que a pessoa muda de partido. Se tivéssemos apenas 4 ou 5 candidatos teríamos uma eleição muito mais saudável. Em tempo, não sei o nome de duas candidatas.

