Vivo, Claro e Tim voltam à cena e oferecem R$ 16,5 bilhões pela Oi Celular
As operadoras Vivo, Claro e Tim Brasil comunicaram na noite de segunda-feira (27) que realizaram nova oferta para adquirir a estrutura de telefonia móvel da Oi por R$ 16,5 bilhões. O grupo já havia feito outra oferta na última semana, recusada pela tele em recuperação judicial.
A companhia comandada por Rodrigo Abreu havia anunciado, na ocasião, que só negociaria com a Highline do Brasil, empresa norte-americana especializada em infraestrutura e controlada pela Digital Colony, que ofereceu mais de R$ 15 bilhões, acima do valor mínimo estipulado pela Oi para venda do ativo. A exclusividade de negociação acaba no dia 3 de agosto.
Mas a nova oferta do trio traz novidades além da maior compensação financeira. No Fato Relevante divulgado aos seus investidores, Vivo, Claro e Tim afirmaram ainda que, na nova proposta, criou-se a possibilidade da Oi ser contratada pelas concorrentes no futuro para utilização da sua infraestrutura. Mais um fator que pode mudar o rumo da negociação.
Segundo apurou a CNN na altura da primeira oferta, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) observava com preocupação a possibilidade de Vivo, Claro e TIM adquirirem e fatiarem a concorrente. Existe ainda a possibilidade que a entidade vete o negócio, caso venha a evoluir.
Apesar disso, em entrevista ao CNN Brasil Business, Abreu, CEO da Oi, disse que a intenção da empresa ao vender parte dos seus ativos não é essa. “Muita gente acabou lendo a proposta como se a empresa estivesse sendo fatiada, mas na verdade não é isso”, afirmou.
CNN Brasil
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