Quem esperava uma virada de ano e uma solução para todos os problemas de 2020, a realidade neste dia 2 de janeiro é bem diferente. As notícias já apontam para a manutenção da alta dos alimentos, o desemprego persistente e o covid-19.
Isso porque, segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a alta no preço dos alimentos nos mercados e feiras livres deve se manter no início de 2021, sobretudo, no que diz respeito ao arroz, o feijão, a carne e o óleo. O primeiro trimestre de cada ano é muito afetado pelos alimentos in natura, os produtos de feiras livres, como hortaliças, frutas e legumes, que sofrem influências de safra e, principalmente, clima. A previsão é que só lá para março os preços melhorem.
Também de acordo com especialistas da FGV, a projeção é que a taxa de desemprego média suba de 13,6% de 2020, para 15,6% em 2021, com as maiores taxas sendo registradas entre o segundo e o terceiro trimestres do ano que vem, consequência da maior procura por trabalho de muitas pessoas que estavam em desalento ou beneficiadas pelo auxílio emergencial.
E outro ponto é o covid-19, que continua fazendo vítimas em todo o País e bateu a marca de 195 mil mortes no primeiro dia de 2021. A doença não acabou e as previsões é que a vacina só chega realmente para a população no final de fevereiro.